IPV4 Encoding (Ip2long) | 3221245453 |
---|---|
Binary IP address | 11000000000000000100111000001101 |
Octal IP address | 30000047015 |
Hexadecimal IP address | c0004e0d |
Domain name length | 13 |
---|---|
Hyphens | Domain doesn't contain hyphens! |
Domain name with Hindi letters: | ए उ द ए स म ओ ट अ . च ओ म |
Domain name with Hebrew letters: | (e) (u) ד (e) שׂ מ (ο) ת (a) . ק(c) (ο) מ |
Domain name with Cyrillic letters: | e у д e с м о т a . ц о м |
Domain name with Arabic letters: | (e) (u) ﺩ (e) ﺹ ﻡ (o) ﺕ ﺍ . (c) (o) ﻡ |
Domain name with Greek letters: | ε υ δ ε σ μ ο τ α . χ ο μ |
Domain name with Chinese letters: | 伊 伊吾 迪 伊 艾丝 艾马 哦 提 诶 . 西 哦 艾马 |
Domain without Consonants: | dsmt.cm |
Domain without Vowels: | eueoa.o |
Alphabet positions: | e5 u21 d4 e5 s19 m13 o15 t20 a1 . c3 o15 m13 |
Domain name pattern: V: Vowel, C: Consonant, N: Number |
V V C V C C V C V . C V C |
As pinturas de Eudes Mota se inserem entre duas tradições artÃsticas distintas, sem que, por isso, pareçam ambÃguas. Por um lado, são devedoras de um interesse pela abstração geométrica do mundo, cujas formulações mais radicais foram feitas, nas primeiras décadas do século XX, por Kasimir Malevitch, Alexander Rodchenko, Piet Mondrian e Theo Van Doesburg. Por outro lado, traem um fascÃnio pela trilha de investigação inaugurada, na mesma época, por Marcel Duchamp, ocupada em inserir e legitimar, no campo restrito da arte, objetos e imagens banais do cotidiano. Embora discordantes em quase tudo, essas duas vertentes se aproximam por implicarem - implÃcita ou explicitamente - o fim da pintura. Uma, pelo abandono gradual da representação (seja ela mimética ou subjetiva) e redução do próprio espaço pintado em arena auto-referente, onde um redundante "grau zero" da pintura seria supostamente atingido. A outra, por assumir as implicações da mecanização extrema da vida moderna e questionar, em conseqüência disso, a especificidade do ato de pintar frente à produção de quaisquer outros artefatos de utilidade comum. Embora seja evidente que a pintura contemporânea tenha sobrevivido aos discursos apocalÃpticos e teleológicos das vanguardas modernas, são poucos os pintores que, como Eudes Mota, refletem sobre esse anunciado fim - sempre adiado para um futuro incerto - de modo crÃtico. Em trabalhos da série Gráficos, o artista traduz anotações da vida ordinária (mudança de fases da lua, táticas usadas em jogos de futebol) para o campo codificado da tradição geométrica da pintura. Não há nessa operação, entretanto, apagamento completo das informações vitais transformadas em pigmentos sobre telas, resultado que atesta a intradutibilidade relativa entre as tradições onde sua obra está inserida e que é, contudo, aquilo que a dinamiza. Nas pinturas da série Código de Barras, o estranhamento que a proximidade entre essas esferas de conhecimento causa é mais sutil e, todavia, também mais intenso: as linhas paralelas de diferentes larguras que o artista pinta estão desacompanhadas das imagens do que esses códigos descrevem, servindo, para o observador que desconhece sua origem, tanto como referências à arte óptica (Jesus Soto, por certo) quanto como Ãndices de tudo que o espaço não-representacional da pintura exclui. Em outros trabalhos dessa série, os códigos de barra pintados ou vazados na tela marcam e descrevem a passagem do tempo, resultado de um procedimento que deseja transformar o abstrato em imagem. A série Cruzadas, por sua vez, traz, para o campo culto do construtivismo, a estrutura quadriculada que abriga, em jornais e revistas, intrincados cruzamentos de questões e respostas enunciadas por meio de palavras e que, em seu suporte ordinário, chama menos atenção aos olhos do que ao intelecto. Em diversos desses trabalhos, números ocupam alguns ou todos os quadrados pintados, em sugestão do que, em potência, poderia caber ali. Noutros, há só alternância de campos pretos e brancos ou, em pintura que claramente alude a obra de Piet Mondrian, vários quadrados são preenchidos com as cores primárias que este empregava em suas criações mais conhecidas. Em atitude irônica, Eudes Mota inverte os caminhos percorridos seja pela tradição que esvaziou o espaço da pintura de qualquer representação, seja pela que nomeou como arte - em detrimento da pintura - coisas do uso comum. Inequivocamente evocando jogos de palavras-cruzadas, desconsidera os limites que usualmente apartam ou diferenciam esses legados modernos e amplia, a partir da descrição meticulosa de construções prosaicas sobre telas, o espaço possÃvel da pintura no mundo contemporâneo. Moacir dos Anjos, Recife, 2005
width=device-width, initial-scale=1
WordPress.com
@wordpressdotcom
Eudes Mota
width=device-width;height=device-height
As pinturas de Eudes Mota se inserem entre duas tradições artÃsticas distintas, sem que, por isso, pareçam ambÃguas. Por um lado, são devedoras de um interesse pela abstração geométrica do mundo, cujas formulações mais radicais foram feitas, nas primeiras décadas do século XX, por Kasimir Malevitch, Alexander Rodchenko, Piet Mondrian e Theo Van Doesburg. Por outro lado, traem um fascÃnio pela trilha de investigação inaugurada, na mesma época, por Marcel Duchamp, ocupada em inserir e legitimar, no campo restrito da arte, objetos e imagens banais do cotidiano. Embora discordantes em quase tudo, essas duas vertentes se aproximam por implicarem - implÃcita ou explicitamente - o fim da pintura. Uma, pelo abandono gradual da representação (seja ela mimética ou subjetiva) e redução do próprio espaço pintado em arena auto-referente, onde um redundante "grau zero" da pintura seria supostamente atingido. A outra, por assumir as implicações da mecanização extrema da vida moderna e questionar, em conseqüência disso, a especificidade do ato de pintar frente à produção de quaisquer outros artefatos de utilidade comum. Embora seja evidente que a pintura contemporânea tenha sobrevivido aos discursos apocalÃpticos e teleológicos das vanguardas modernas, são poucos os pintores que, como Eudes Mota, refletem sobre esse anunciado fim - sempre adiado para um futuro incerto - de modo crÃtico. Em trabalhos da série Gráficos, o artista traduz anotações da vida ordinária (mudança de fases da lua, táticas usadas em jogos de futebol) para o campo codificado da tradição geométrica da pintura. Não há nessa operação, entretanto, apagamento completo das informações vitais transformadas em pigmentos sobre telas, resultado que atesta a intradutibilidade relativa entre as tradições onde sua obra está inserida e que é, contudo, aquilo que a dinamiza. Nas pinturas da série Código de Barras, o estranhamento que a proximidade entre essas esferas de conhecimento causa é mais sutil e, todavia, também mais intenso: as linhas paralelas de diferentes larguras que o artista pinta estão desacompanhadas das imagens do que esses códigos descrevem, servindo, para o observador que desconhece sua origem, tanto como referências à arte óptica (Jesus Soto, por certo) quanto como Ãndices de tudo que o espaço não-representacional da pintura exclui. Em outros trabalhos dessa série, os códigos de barra pintados ou vazados na tela marcam e descrevem a passagem do tempo, resultado de um procedimento que deseja transformar o abstrato em imagem. A série Cruzadas, por sua vez, traz, para o campo culto do construtivismo, a estrutura quadriculada que abriga, em jornais e revistas, intrincados cruzamentos de questões e respostas enunciadas por meio de palavras e que, em seu suporte ordinário, chama menos atenção aos olhos do que ao intelecto. Em diversos desses trabalhos, números ocupam alguns ou todos os quadrados pintados, em sugestão do que, em potência, poderia caber ali. Noutros, há só alternância de campos pretos e brancos ou, em pintura que claramente alude a obra de Piet Mondrian, vários quadrados são preenchidos com as cores primárias que este empregava em suas criações mais conhecidas. Em atitude irônica, Eudes Mota inverte os caminhos percorridos seja pela tradição que esvaziou o espaço da pintura de qualquer representação, seja pela que nomeou como arte - em detrimento da pintura - coisas do uso comum. Inequivocamente evocando jogos de palavras-cruzadas, desconsidera os limites que usualmente apartam ou diferenciam esses legados modernos e amplia, a partir da descrição meticulosa de construções prosaicas sobre telas, o espaço possÃvel da pintura no mundo contemporâneo. Moacir dos Anjos, Recife, 2005
name=Fóruns WordPress.com;action-uri=http://forums.wordpress.com/;icon-uri=https://s2.wp.com/i/favicon.ico
Eudes Mota em WordPress.com
Common spelling mistakes people make when searching for eudesmota.com.
List of possible domain names with other tlds